Part of The International Journal of Psychiatry - ISSN 1359 7620 - A trade mark of Priory Lodge Education Ltd
Coluna do Leitor
Tema do mês: Depressão - Tratamento
Dando seguencia ao tema do mês passado, abordaremos o tratamento da depressão.
Feito o diagnóstico e uma avaliação completa e cuidadosa, o médico escolherá o melhor tratamento para cada caso.
São eles:
Medicamentos - especialmente os antidepressivos;
Psicoterapias;
Associação de antidepressivos com psicoterapia ou
ECT (eletroconvulsoterapia) em casos especiais.
Os antidepressivos (AD) são atualmente em grande número e apresentam características específicas. Porém todos demoram em média 15 dias para começar a fazer efeito, assim mesmo que aparen- temente nada esteja acontecendo é fundamental a continuidade do uso do medicamento até a pró- xima consulta. Muitas vezes é necessário ajustar a dose e às vezes trocar a medicação. Mas lem- brem-se, SEMPRE SOB ORIENTAÇÃO MÉDICA.
Como qualquer outro remédio, os AD apresentam efeitos colaterais, ou seja, causam sintomas não associados à depressão. As pessoas apresentam sensibilidades diferentes, e o médico é a me- lhor pessoa para orientar sobre isso. Dentre os sintomas colaterais mais comuns temos:
Boca seca
Constipação
Dificuldades para urinar
Sonolência / Insônia
Visão embaraçada
Dor de estômago
Náuseas
Tontura
Inquietação
Tremores
Já as psicoterapias encontram-se divididas em:
Individual (o paciente e o terapeuta),
Grupo (o terapeuta e vários pacientes),
Familiar (o paciente, membros de sua família e o terapeuta) e
Conjugal (o paciente, o cônjuge e o terapeuta).
Estudos tem apontado como sendo mais eficaz para o tratamento da depressão, três tipos de técnica:
Terapia comportamental
Terapia cognitiva
Terapia interpessoal
Porém outras abordagem também podem ser indicadas com bons resultados.
Muitas vezes a associação do medicamento com a psicoterapia traz benefícios aos pacientes, sendo comumente utilizada.
Em caso graves e/ou quando não existe a possibilidade do uso de medicamentos e a psicoterapia isoladamente não é suficiente, o paciente pode ser submetido a um tratamento específico chamado ECT (eletroconvulsoterapia). Atualmente trata-se de procedimento seguro, realizado a nível hospi- talar, onde a anestesia geral é efetuada, levando ao conforto do paciente e menos efeitos colaterais.
Onde procurar ajuda*:
Médico de família ou clínicos gerais;
Especialistas em saúde mental, como psiquiatras, psicólogos e assistentes sociais;
Centro de Saúde;
Centros comunitários de saúde mental;
Departamento ou ambulatórios de psiquiatria de hospitais;
Programas universitários ou de escolas médicas;
Serviços ambulatoriais de hospitais públicos;
Agências de assistência social e familiar;
Clínicas e hospitais privados;
Programas de assistência médica e social a funcionários em empresas;
Sociedade psiquiátrica e/ou médicas locais.
*Lista elaborada pela Sociedade Brasileira de Psiquiatria Clínica.
Comentários, críticas, sugestões e dúvidas escrevam me: cintiadias@psiquiatria.epm.br
Denise Razzouk e Giovanni Torello
Data da última modificação:23/08/00
http://www.priory.com/psych/links.htm