Part of The International Journal of Psychiatry - ISSN 1359 7620 - A trade mark of Priory Lodge Education Ltd

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Psychiatry On-line Brazil (4) 01 1999

Coluna do Leitor

Tema do mês: Depressão - Tratamento

    Dando seguencia ao tema do mês passado, abordaremos o tratamento da depressão.

    Feito o diagnóstico e uma avaliação completa e cuidadosa, o médico escolherá o melhor tratamento para cada caso.

    São eles:

  1. Medicamentos - especialmente os antidepressivos;

  2. Psicoterapias;

  3. Associação de antidepressivos com psicoterapia ou

  4. ECT (eletroconvulsoterapia) em casos especiais.

    Os antidepressivos    (AD) são atualmente em grande número e apresentam características específicas. Porém todos demoram em média 15 dias para começar a fazer efeito, assim mesmo que aparen- temente nada esteja acontecendo é fundamental a continuidade do uso do medicamento até a pró- xima consulta. Muitas vezes é necessário ajustar a dose e às vezes trocar a medicação. Mas lem- brem-se, SEMPRE SOB ORIENTAÇÃO MÉDICA.

    Como qualquer outro remédio, os AD apresentam efeitos colaterais, ou seja, causam sintomas não associados à depressão. As pessoas apresentam sensibilidades diferentes, e o médico é a me- lhor pessoa para orientar sobre isso. Dentre os sintomas colaterais mais comuns temos:

  1. Boca seca

  2. Constipação

  3. Dificuldades para urinar

  4. Sonolência / Insônia

  5. Visão embaraçada

  6. Dor de estômago

  7. Náuseas

  8. Tontura

  9. Inquietação

  10. Tremores

    Já as psicoterapias encontram-se divididas em:

  1. Individual (o paciente e o terapeuta),

  2. Grupo (o terapeuta e vários pacientes),

  3. Familiar (o paciente, membros de sua família e o terapeuta) e

  4. Conjugal (o paciente, o cônjuge e o terapeuta).

    Estudos tem apontado como sendo mais eficaz para o tratamento da depressão, três tipos de técnica:

  1. Terapia comportamental

  2. Terapia cognitiva

  3. Terapia interpessoal

    Porém outras abordagem também podem ser indicadas com bons resultados.

    Muitas vezes a associação do medicamento com a psicoterapia traz benefícios aos pacientes, sendo comumente utilizada.

    Em caso graves e/ou quando não existe a possibilidade do uso de medicamentos e a psicoterapia isoladamente não é suficiente, o paciente pode ser submetido a um tratamento específico chamado ECT (eletroconvulsoterapia). Atualmente trata-se de procedimento seguro, realizado a nível hospi- talar, onde a anestesia geral é efetuada, levando ao conforto do paciente e menos efeitos colaterais.

   Onde procurar ajuda*:

  1. Médico de família ou clínicos gerais;

  2. Especialistas em saúde mental, como psiquiatras, psicólogos e assistentes sociais;

  3. Centro de Saúde;

  4. Centros comunitários de saúde mental;

  5. Departamento ou ambulatórios de psiquiatria de hospitais;

  6. Programas universitários ou de escolas médicas;

  7. Serviços ambulatoriais de hospitais públicos;

  8. Agências de assistência social e familiar;

  9. Clínicas e hospitais privados;

  10. Programas de assistência médica e social a funcionários em empresas;

  11. Sociedade psiquiátrica e/ou médicas locais.

   *Lista elaborada pela Sociedade Brasileira de Psiquiatria Clínica.

        Comentários, críticas, sugestões e dúvidas escrevam me:                                 cintiadias@psiquiatria.epm.br

 

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Denise Razzouk e Giovanni Torello

Data da última modificação:23/08/00

http://www.priory.com/psych/links.htm