COLUNA DO LEITOR PSICOSE (PARTE V)
Este mês o tema é Esquizofrenia Tratamentos não farmacológico.
O que existe além dos medicamentos para tratar esquizofrenia?
O uso dos medicamentos é fundamental pois são eles que tratam os sintomas psicóticos (vide números anteriores da revista). Porém, só eles não são suficientes, o paciente e freqüentemente a família necessitam de outras intervenções. Dentre elas destacamos:
A Terapia Ocupacional (TO);
As Psicoterapias;
A psicoterapia e/ou orientação familiar;
Grupos Operativos (GO);
Grupos de convivência e
O Acompanhamento Terapêutico (AT).
Para que serve cada um destes tratamentos?
A TO Inicialmente a terapia ocupacional surgiu com o objetivo de reabilitar, readaptar e reinserir socialmente o paciente, ao longo dos anos o espaço e a importância esta pratica tem aumentado. Neste tratamento, o paciente, o terapeuta e a atividade por eles desenvolvida formam uma tríade que desenvolve-se com o objetivo de uma melhor compreensão pelo paciente, seja do mundo externo (a realidade) seja do interno (pensamentos e emoções).
As Psicoterapias Existem várias técnicas e teorias. Aqui o(s) paciente(s) interagem com o terapeuta, sem o intermédio de uma atividade, o objetivo é a aceitação por parte do(s) paciente(s) da existência da doença e como conviver com ela da melhor forma possível, reconhecendo seus potenciais e limitações, bem como sinais de possíveis recaídas.
Orientação e/ou psicoterapia familiar A família freqüentemente "adoece" junto com o paciente e necessita de atenção. A intenção é apoiar os familiares orientando os sobre a doença e como relacionar se com o paciente, bem como identificar e cuidar de questões outras alheias ao paciente.
Grupos Operativos (GO) Os pacientes e o terapeuta desenvolvem uma tarefa durante o grupo determinada e executada por ele. Tal prática visa a melhora do pragmatismo, da comunicação individual e social e auxilia também, na delimitação do que é interior e externo ou seja o que são fantasias e o que é realidade.
Acompanhante Terapêutico (AT) Este profissional relativamente novo tem por objetivo ajudar o paciente na reintegração social, bem como uma melhor organização das tarefas cotidianas.
Qual o melhor tratamento?
Cada paciente necessita de um plano terapêutico especifico, nele leva se em conta as características do indivíduo, sua sintomatologia e os objetivos a serem alcançados com o tratamento.
A medicação é obrigatório para todos, mas mesmo esta varia em dose e em composição. Os demais tratamentos são tão importantes quanto e sua indicação deve ser bem planejada.
Aguardo seus E-mails, para maiores detalhes.
No próximo mês o tema será Transtornos Alimentares, desde já aguardo sugestões.
Data da última modificação:08/06/99