COLUNA DO LEITOR – PSICOSE (PARTE V)

Cintia Dias

Este mês o tema é Esquizofrenia – Tratamentos não farmacológico.

O uso dos medicamentos é fundamental pois são eles que tratam os sintomas psicóticos (vide números anteriores da revista). Porém, só eles não são suficientes, o paciente e freqüentemente a família necessitam de outras intervenções. Dentre elas destacamos:

A Terapia Ocupacional (TO);

As Psicoterapias;

A psicoterapia e/ou orientação familiar;

Grupos Operativos (GO);

Grupos de convivência e

O Acompanhamento Terapêutico (AT).

A TO – Inicialmente a terapia ocupacional surgiu com o objetivo de reabilitar, readaptar e reinserir socialmente o paciente, ao longo dos anos o espaço e a importância esta pratica tem aumentado. Neste tratamento, o paciente, o terapeuta e a atividade por eles desenvolvida formam uma tríade que desenvolve-se com o objetivo de uma melhor compreensão pelo paciente, seja do mundo externo (a realidade) seja do interno (pensamentos e emoções).

As Psicoterapias – Existem várias técnicas e teorias. Aqui o(s) paciente(s) interagem com o terapeuta, sem o intermédio de uma atividade, o objetivo é a aceitação por parte do(s) paciente(s) da existência da doença e como conviver com ela da melhor forma possível, reconhecendo seus potenciais e limitações, bem como sinais de possíveis recaídas.

Orientação e/ou psicoterapia familiar – A família freqüentemente "adoece" junto com o paciente e necessita de atenção. A intenção é apoiar os familiares orientando os sobre a doença e como relacionar se com o paciente, bem como identificar e cuidar de questões outras alheias ao paciente.

Grupos Operativos (GO) – Os pacientes e o terapeuta desenvolvem uma tarefa durante o grupo determinada e executada por ele. Tal prática visa a melhora do pragmatismo, da comunicação individual e social e auxilia também, na delimitação do que é interior e externo ou seja o que são fantasias e o que é realidade.

Acompanhante Terapêutico (AT) – Este profissional relativamente novo tem por objetivo ajudar o paciente na reintegração social, bem como uma melhor organização das tarefas cotidianas.

Cada paciente necessita de um plano terapêutico especifico, nele leva se em conta as características do indivíduo, sua sintomatologia e os objetivos a serem alcançados com o tratamento.

A medicação é obrigatório para todos, mas mesmo esta varia em dose e em composição. Os demais tratamentos são tão importantes quanto e sua indicação deve ser bem planejada.

Aguardo seus E-mails, para maiores detalhes.

No próximo mês o tema será Transtornos Alimentares, desde já aguardo sugestões.

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Giovanni Torello

Data da última modificação:08/06/99